exercício com verbalizações

exercício com verbalizações
É preciso não esquecer nada:
nem a torneira aberta nem o fogo aceso,
nem o sorriso para os infelizes nem a oração de cada instante. É preciso não esquecer de ver a nova borboleta
nem o céu de sempre.
O que é preciso é esquecer o nosso rosto,
o nosso nome, o som da nossa voz,
o ritmo do nosso pulso.
O que é preciso esquecer é o dia carregado de atos,
a idéia de recompensa e de glória.
O que é preciso é ser como se já não fôssemos,
vigiados pelos próprios olhos severos conosco, pois o resto não nos pertence.
Cecilia Meireles

terça-feira, 1 de abril de 2008

Anselmo Vasconcelos é um gigante naquilo que faz.

Participei de sua oficina de interpretação teatral da cidade de Gramado. Percebi toda a sensibilidade do ator e o interesse do professor, que aos poucos, com sua habilidade foi despertando em cada participante a sua criança interior.
Para mim foi uma surpresa muito grande e uma experiência indescritível, ver Anselmo com seu carisma e muita simplicidade, dividindo de uma maneira afetiva, a sua vasta experiência, mostrando o caminho para essa criança antes adormecida.
Sua oficina proporcionou a nós participantes através daquelas intensas trocas, curiosidades, mudanças e a necessidade de uma busca constante. Não saímos da mesma maneira que entramos.
Parabéns... obrigada Sel !
Fá... Koetz

2 comentários:

Unknown disse...

Devemos aceitar que o teatro é um

aventura conjunta.

Diferentemente do solista, não

podemos representar sozinhos no teatro.

(Só Ruth Draper monologuista,podia fazer isso,Dramaturga norte Americana famosa por seus monólogos).Quanto melhor a peça, mais precisamos de uma aventura conjunta.

Vampira Dea disse...

Palavras, palavras, apenas pequenas palavras...pequenas? Apenas?Hum...Palavras contém um mundo.Muito boa a sua pesquisa.Parabéns.